Crónicas da viagem a Barca D'Alva

Espaço, silêncio, inspiração e tempo, muito tempo para divagar, meditar e descobrir as ideias e palavras certas...

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Venha o Texto !

Poderei cometer erros, por isso o esclarecimento de determinados aspectos será uma mais valia para este Blog.
Posto isto, cá vai:

Capítulo 1
A Decisão

A perspectiva de se realizar uma viagem, de comboio (refira-se), Douro acima, à muito que estava pensada nas nossas mentes. O ponto de atracção desta viagem desde sempre foi a paisagem. Essa paisagem que Deus elegeu como sua preferida, dotando as suas terras de características únicas para que delas nascesse um dos melhores vinhos do mundo. A Linha do Douro construída (vou ler um bocado sobre a história da linha e depois ponho num comment mais à frente…) permite ao vulgar viajante uma visão única do Rio Douro e das suas encostas. Pontos existem onde o comboio circula tão próximo do rio, que dá a sensação que este mergulhou nas suas águas.

No entanto outra atracção surgiu, agregando-se ao objectivo primeiro, enriquecendo-o e tornando a viagem numa caminhada à aventura e descoberta de trilhos por onde os homens e máquinas andaram, mas que agora se encontram esquecidos e perdidos no tempo, à espera que alguém se lembre deles, da sua história e da sua beleza.

Decidiu-se no dia 25 de Dezembro que 26 seria um bom dia para percorrer estes caminhos. O Daniel está de férias, eu não trabalho e o João e o Gustavo, mesmo avisados em cima da hora, tiveram disponibilidade nas suas agendas.

Marcou-se o início desta aventura para as 7:15 na estação do Metro do Porto: “Câmara Gaia.