Capítulo 2: O início da Viagem
A noite apresenta-se nublada, podendo ver-se o reflexo laranja da luz das duas cidades que partilham o rio Douro. De vez em quando caem chuviscos que molham lentamente as nossas roupas, + ou – bem escolhidas para o tempo que faz.
Uma vez que desejava-mos ver as paisagens e caminhar um bocado na linha da Barca D’Alva, nada melhor do que um dia de chuva para o efeito.
Antes de entrar neste veículo mendigado durante anos, tempo houve para recarregar o Andante e para o Sr. Daniel ir comprar o pequeno-almoço.
O Gustavo atrasou-se e disse que iria ter directamente a Campanha.
Entramos no metro, meio ensonados e a viagem decorre rapidamente até à paragem S. Bento.
Saímos. Percorremos o caminho até às escadas rolantes que dão acesso à parte lateral Direita do edifício da Estação de S. Bento.
Entramos pela porta principal. No átrio decorrem obras de manutenção do tecto, apresentando-se aquele grande espaço de espera, circulação e acesso ás plataformas, completamente fragmentado devido aos andaimes que por lá foram instalados. Restam pequenos corredores, ligando directamente à plataforma.
Foi para lá que nos dirigimos fazendo um slalom para chegar às bilheteiras.
Comprámos os bilhetes de ida e volta (dá 10% de desconto) para o Pocinho.
Nas plataformas estão os novos comboios eléctricos do serviço de suburbanos do grande Porto. Sem grandes explicações refiro apenas que são Unidades Múltiplas Eléctricas, fabricadas pela Bombardier e que entraram ao serviço em ……… A sua primeira viagem oficial chegou à plataforma de S. Bento onde está o nosso comboio. A mítica composição com 4 carruagens Sorefame, 1 de 1ªclasse + bar e 3 de 2ªclasse, com uma 1400, mais precisamente a 1411, espera que lhe seja dado o sinal de partida. Daí para a frente serão 3 horas e 39 minutos, pelo horário, até ao Pocinho.
Tempo ainda para uma passagem pelos W.C. e para umas fotos à composição.
As carruagens mais próximas da entrada da estação estão cheias de gente, na sua maioria idosos, que vieram passar o Natal com as suas famílias e agora regressam às lides do campo. A carruagem mais próxima da máquina está deserta, é para aí que nos dirigimos.
Instalamo-nos para que a viagem se inicie…
O sinal passa a verde. O chefe da estação diz ao maquinista que este pode seguir. Este com as suas mãos faz soar a buzina (não sei se está bem escrito) da velha máquina, ao mesmo tempo que acelera, para mergulhar no túnel das…….
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