Crónicas da viagem a Barca D'Alva

Espaço, silêncio, inspiração e tempo, muito tempo para divagar, meditar e descobrir as ideias e palavras certas...

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Capítulo 4



De Cête para a frente é sempre a descer até ao Rio Douro. A viagem, que até agora foi feita por entre prédios, fábricas e campos, vai ganhar novo interesse.
Não é por acaso que a Linha do Douro é uma das mais bonitas de Portugal. O traçado junto ao rio permite uma paisagem soberba de toda uma região que vive das vinhas, das amendoeiras.
Por entre vales apertados o Douro ganha vida, e história. Até as barragens, que para muitos vieram desfigurar a paisagem, são já uma parte integrante deste cenário.

(Descrever mais!!!)

Entramos no túnel…., a próxima estação é Livração. Sabendo disso preparo-me antecipadamente para mais umas fotos.
Numa das curvas, já fora do túnel, eis que um dos candeeiros se abre.
Nunca tal coisa tinha acontecido.
Com as paragens, outras pessoas “alojaram-se” nesta carruagem ficando admiradas com o aparato montado por quatro jovens rumo ao fim da linha.
Foi mesmo sobre algumas destas pessoas que o candeeiro cedeu.
Prontamente seguimos para reparar a situação. Como se pode imaginar, este acontecimento foi mais um motivo de interesse, digno da nossa aventura, perfeitamente contextualizado, embora tenha sido uma obra do acaso. Ou, talvez não!...
O mecanismo de fixação do candeeiro exige duas pessoas, assim eu e o Gustavo, em cima dos bancos, tentamos superar a situação. Enquanto isso o Daniel e o João tiram fotografias, (fica para eles os comentários sobre esse assunto).
Do lado do Gustavo as coisas não estão famosas e eu mudo de sítio para o ajudar.
A situação fica mais ou menos remediada, mesmo a tempo da paragem em Livração.